quinta-feira, 14 de novembro de 2013

JNG Materiais Elétricos | Comandos elétricos ( Parte 4 )





λ Emergência.
λ Partir, ligar, pulsar. λ Intervenção.
λ Parada de um ou mais motores. λ Parada de unidades de uma máquina. λ Parada de ciclo de operação.
λ Parada em caso de emergência. λ Desligar em caso de sobreaquecimento perigoso.
λ Partida de um ou mais motores. λ Partir unidades de uma máquina. λ Operação por pulsos. λ Energizar circuitos de comando.
λ Retrocesso. λ Interromper condições anormais.
λ Qualquer função, exceto as acima.
λ Reset de relés térmicos.
λ Comando de funções auxiliares que não tenham correlação direta com o ciclo de operação da máquina. ou
(Joystick) SELETORES LUMINOSOS
Engº. Edílson Alfredo da Silva CREA-8786/D
O contato pode ter diversos tipos de acionamento, como por exemplo, por botão, por pedal, por alavanca, por chave (chave de tranca), por rolete por gatilho, ou ainda por ação do campo magnético de uma bobina (eletroímã), formando neste último caso um conjunto denominado contator magnético ou chave magnética.
A seguir estão os símbolos de contatos acionados por botão (os dois à esquerda), e por rolete.
quando verticais (como os acima), e de cima para baixo quando horizontais
Obs. Considere todos os contatos nessa apostila com atuação da esquerda para a direita
Chave seccionadora
É um dispositivo que tem por função a manobra de abertura ou desligamento dos condutores de uma instalação elétrica. A finalidade principal dessa abertura é a manutenção da instalação desligada.
A chave seccionadora deve suportar, com margem de segurança, a tensão e corrente nominais da instalação, isso é normal em todos os contatos elétricos mas nesse caso se exigem melhor margem de segurança.
A seccionadora tem, por norma, seu estado -ligada ou desligada- visível externamente com clareza e segurança.
Esse dispositivo de comando é construído de modo a ser impossível que se ligue (feche) por vibrações ou choques mecânicos, só podendo portanto ser ligado ou desligado pelos meios apropriados para tais manobras.
Engº. Edílson Alfredo da Silva CREA-8786/D
No caso de chave seccionadora tripolar, esta deve garantir o desligamento simultâneo das três fases. As seccionadoras podem ser construídas de modo a poder operar:
velocidade das operações
♦ sob carga - então denominada interruptora. A chave é quem desligará a corrente do circuito, sendo por isso dotada de câmara de extinção do arco voltáico que se forma no desligamento e de abertura e fechamento auxiliados por molas para elevar a
♦ sem carga – neste caso o desligamento da corrente se fará por outro dispositivo, um disjuntor, de modo que a chave só deverá ser aberta com o circuito já sem corrente. Neste caso a seccionadora pode ter uma chave NA auxiliar que deve desliga o disjuntor antes que a operação de abertura da chave seja completada.
♦ Com operação apenas local. ♦ Com operação remota, situação na qual sua operação é motorizada.
Engº. Edílson Alfredo da Silva CREA-8786/D
Chave magnética ou contator magnético
É formada basicamente por um eletroímã e um conjunto de chaves operado pelo fluxo magnético do eletroímã quando energizado.
A seguir vê-se o símbolo de uma chave magnética com a identificação típica das chaves: os terminais do eletroímã são identificados por letras, em geral a1 e a2 ou a e b, e os terminais das chaves são identificados com numeração.
O número de chaves do contator é bem variado dependendo do tipo. De acordo com o fim a que se destinam, as chaves do contator recebem denominações específicas:
Chaves principais: São mais robustas e destinam-se a comandar altos valores de corrente típicos de motores e outras cargas. São sempre do tipo NA. Sua identificação se faz com números unitários de 1 as 6.
Chaves auxiliares: Bem menos robustas, se prestam a comandar as baixas correntes de funcionamento dos eletroímãs (bobinas) de outras chaves magnéticas, lâmpadas de sinalização ou alarmes sonoros. As chaves auxiliares podem ser do tipo NA ou NF.
A identificação das auxiliares se faz com dezenas de final 3 e 4 para as NA e com 1 e 2 para as dotipo NF. Essas numerações podem aparecer identificando terminais de contatos mesmo que não sejam operados por chave magnética e sim por botão ou rolete por exemplo.
O eletroímã (formado por bobina e entreferro) da chave magnética deve ser ligado à tensão nominal e obedecendo ao tipo: CA ou C.
Um eletroímã feito para operar em C, se for ligado em CA de valor suficiente para acioná-lo ficará superaquecido no entreferro por causa do alto valor da corrente de Foucaut induzida no entreferro. No caso do eletroímã de CA, o entreferro é laminado para evitar essas correntes e no de C o entreferro é maciço.
Engº. Edílson Alfredo da Silva CREA-8786/D
Um eletroímã de CA, caso seja ligado em C (com mesmo valor de tensão de CA) ficará superaquecido no eletroímã pela alta corrente, já que em C só haverá resistência enquanto em CA há resistência e reatância indutiva. O eletroímã alimentado por C gera alto valor de tensão de autoindução e isso provoca suavidade na ligação e um arco voltáico na chave que o comanda, durante o desligamento, bem maior que em CA. Este arco no desligamento exige alguns cuidados para diminuir os seus efeitos destrutivos.
Chave magnética de potência e chave magnética auxiliar
possuem chaves auxiliares sendo por isso chamadas de chaves (ou contatores) auxiliares
Algumas chaves magnéticas são construídas apenas com contatos de alta potência, quando então se denominam chaves (ou contatores) de potência. Há também chaves magnéticas que só
O contator tem diversas aplicações, entre elas:
• Inversão de lógica: usa-se uma chave ou contato NF acionado pelo contator para acionar uma carga e isso provoca uma inversão na lógica de funcionamento da chave ou contato que comanda o eletroímã do contator.
Engº. Edílson Alfredo da Silva CREA-8786/D
No exemplo, a chave 1 é NA, porém a carga será acionada (pela chave 41-42) como se a chave S1 fosse NF pois sempre que a mesma estiver em repouso a carga estará acionada e quando a chave S1 estiver acionada a carga estará desligada.
Caso a chave 1 fosse NF a carga ficaria acionada como se a chave fosse NA, ligando-se e desligando-se juntamente com a mesma.
• Multiplicação de contatos: com uma única chave pode-se acionar o contator, que pode ter várias chaves, que ligarão (NA) ou desligarão (NF) os circuitos que estiverem ligados através dessas chaves, permite que uma única chave opere diversos circuitos simultaneamente, como visto no exemplo abaixo onde S1 liga o eletroímã que por sua vez aciona três cargas.
cargas A2
42 220VCA
42 220 VCA
S1 carga
Engº. Edílson Alfredo da Silva CREA-8786/D
• Ampliação (indireta) da capacidade de corrente de um contato: A corrente do eletroímã é muito menor que a corrente comandada pelos seus contatos, por isso é possível acionar o eletroímã por um contato que só suporta 1A e através dos seus contatos acionar uma carga de 80A, por exemplo.


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